quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
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terça-feira, 30 de dezembro de 2008
FELIZES ANOS VELHOS...
A ofensiva aérea de Israel contra alvos do movimento islâmico Hamas na Faixa de Gaza deixou desde sábado pelo menos 57 civis mortos, entre eles 21 crianças, de um total de ao menos 310 mortos, afirmou nesta segunda-feira (29) a ONU, citando dados obtidos de fontes médicas. "Fizemos um levantamento de vítimas civis com fontes médicas. É de 57 mortos, entre eles 21 crianças, e pelo menos sete mulheres", disse Christopher Gunness, porta-voz da agência da ONU de ajuda aos refugiados palestinos.
Segundo o último balanço fornecido pelo chefe dos serviços de emergência na Faixa de Gaza, Muawiya Hasanein, os ataques aéreos israelenses, iniciados sábado, deixaram ao menos 320 mortos e 1.420 feridos.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
PIADA DO ANO
"Assinei com o Corinthians porque preciso garantir o pão de cada dia."
sábado, 27 de dezembro de 2008
MEMORIAM in MARE & AMORE
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
GRINALDAS DE desespero
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
prisões PRÉ-FOLIAS
Por Franz Kafka, em carta a Oskar Pollak, 20 de dezembro de 1902.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
11. taxi driver
12. ANNIE HALL
No filme, Allen encarna Alvy, um comediante mergulhado em seus mais complicados sentimentos, como a solidão e a infelicidade. Ao relacionar-se com Annie, o que poderia tornar-se alegria no relacionamento traduz-se em crise, pois a insegurança e as manias de ambos impedem um possível caminho feliz. Como disse certa vez um competente crítico de cinema, “Alvy precisa de uma segurança que a falta de sentido da afetividade não lhe dá”. Tudo dentro do mais perverso universo “alenniano”, onde analisar as crises, em todos os aspectos e níveis, se faz prazeroso e ao mesmo tempo inconveniente.
13. O DESPREZO
Le Mépris, Jean-Luc Godard, 1963.
Abrindo a pretensiosa lista está "O Desprezo". Como pano de fundo, a "Odisséia" de Homero é rodada não em Ítaca, mas na paradisíaca ilha de Capri, e sob a direcção de Fritz Lang, o próprio diretor de "Metrópolis" em carne e osso e interpretando a si mesmo. Como figura, vemos a luta do indivíduo contra as circunstâncias da vida; se nos bastasse recordar que os velhos gregos vivem a dizer que o homem criou os seus deuses e, portanto, suas angústias, como vislumbrar isto a partir dos olhos de ninguém menos que Jean -Luc Godard ?
Podemos começar a análise com a seguintes propostas: o que significa fazer um filme ? a realização de uma obra cinematográfica seria uma representação da própria vida? ou seria a representação de algo já representado pela própria ficção? No meio deste turbilhão estão os deslumbrantes Brigitte Bardot e Jack Palance, que protagonizam os melhores momentos da trama.
Para quem já experimentou Godard, as suas três principais características afloram neste filme: 1) a metalinguagem; 2) os densos e complexos diálogos; 3) as superexposições de imagem.
Os múltiplos detalhes que encerram as diversas situações existentes no filme nos obrigam a deixar de lado os dilemas existenciais levantados pelo casal principal para relembrar de Godard em sua essência. As metáforas e analogias se fazem excessivamente presentes, sejam no discurso bilíngue - uma tradutora traduz as falas em francês para o inglês ao seu modo, o que serve de mote para outras subjetividades - ou nas questões levantadas acerca da obra de Homero, com as características do herói moderno recebendo o juízo dos gregos antigos.
A reescritura de "Odisséia" é clara e adaptada aos tempos de hoje, ou melhor, adaptada ao humano de qualquer época, pois os dilemas de outrora são os mesmos na atualidade. A relação entre Penelope e Ulysses é questionada no roteiro. Como sabemos, Ulysses também fora desprezado pela amante; mas desta vez quem vai embora é ela, Bardot, e na cia.do produtor, Palance.
O foco também está no cenário, com as cores branca, amarela e vermelha adquirindo signficados diversos importantes. A construção da dramaticidade é enriquecida através do cenário; como exemplo, a negra peruca usada pela personagem de Bardot encarna uma outra identidade. As imagens se multiplicam em intrincadas situações, com uso excessivo das possibilidades que o uso da câmera traria para a época.
E homenagear Godard é apenas um motivo a mais para falarmos de todos os grandes diretores da Nouvelle Vague, em especial Truffaut e Resnais, cujos delírios sempre nos deliciaram com imagens e planos num discurso em favor do prazer estético e do ensinamento moral. E tudo isto servindo como um libelo contra a fragilidade do homem em suas odisséias pela vida, pela filosofia e pelo existencialismo.