Samba-Enredo da Imperatriz Leopoldinense em 1993
Começamos a nossa cronologia carnavalesca em homenagem aos grandes madeirenses e açorianos, pois foi por imigrantes portugueses das ilhas da Madeira e dos Açores que o carnaval chegou no Rio de Janeiro, no ano de 1723.
Começamos a nossa cronologia carnavalesca em homenagem aos grandes madeirenses e açorianos, pois foi por imigrantes portugueses das ilhas da Madeira e dos Açores que o carnaval chegou no Rio de Janeiro, no ano de 1723.
Com o nome de Entrudo, que vem do latim "introitus" e significa "entrada" - deixando às claras que a brincadeira era livre para quem quer que fosse, qualquer "entrão" podia participar das brincadeiras ao ar livre, e no amontoar das multidões, estas baseavam-se principalmente em atirar objetos em outras pessoas. Daí formaram-se as "batalhas" de mela-mela de farinha, de água com limões de cheiro, e que foram substituídos ao longo do tempo pelos tradicionais confetes e serpentinas. Os participantes usavam também máscaras ou pintavam o rosto com o intuito de se disfarçar, e dos disfarces nasceram as sátiras e protestos contra o governo, pois os mascarados, adequadamente disfarçados, caprichavam nos detalhes contra a ordem vigente da época. Desde esta época ficou claro que tal festejo não era bem visto pelas elites, que eram contra os protestos e consideravam aquilo uma "brincadeira" de mau-gosto e representada pelos desvalidos e ignorantes."
Crianças fantasiadas no carnaval de 1928: o Entrudo atravessou os séculos. Foto de Cláudio Góes (Acervo pessoal).O entrudo deu origem a várias outras manifestações carnavalescas brasileiras; no Rio, surgiram os blocos de rua e na Bahia, os trios elétricos e as micaretas, que são realizadas no decorrer do ano.
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