"Está na moda enfatizar os horrores da guerra. Eu não a acho assim tão horrorosa. A guerra é tão horrível quanto coisas que acontecem ao nosso redor todos os dias, se ao menos temos olhos para vê-las."
Ludwig Wittgenstein (1889-1951), filósofo austríaco.
Na'el Zohair Abu-Oun, 13 anos, morto em 1 março de 2008
Dena Balosha, 4 anos, morto em 29 de dezembro
Christine Turk, 14 anos, morta em 2 de janeiro.
Arafat Khajawa, morto em 29 de dezembro
Hama e Haya Talal Hamdam, 4 e 11 anos, mortos em 30 de dezembro.
Omar Hussein Dardouna,14 anos, morto em 28 de fevereiro de 2008
2 comentários:
Ai, Pablito. Crianças mortas, não. Isso eu não aguento.
também não aguento ver isto por muito tempo, val. tanto que decidi que este post ficará aqui por pouco tempo!
mas me parece ser mesmo este o propósito: será que gente do quilate de shimon peres,Mahmud al-Zahar, wittgenstein, dalí e outros que adoram relativizar o horror que qualquer guerra produz lançando mão de suas próprias teorias,esta gente não consegue abandonar a cegueira?
será que eles, ao olhar para as imagens das crianças mortas, nao sentem o mesmo que nós, reles mortais, sentimos? por que será que eles "aguentam" e nós não?
será que eles não olham para imagens semelhantes a estas?
me parece que eles "participam" do conflito e não enxergam os estragos que cometem, sejam com depoimentos ou ordens de ataque.
senti o mesmo quando um tal manoel carlos, diretor de telenovelas, disse após assistir ao filme "falcão,meninos do tráfico":
"não sabia, nao tinha conhecimento que toda essa gente, essas crianças passavam por isto!"
será mesmo que o m. carlos não sabe nada sobre isto? em que país ele vive? será que na cidade maravilhosa ele não consegue enxergar a horda de pessoas se amontoando nos canteiros da avenidas, nas marquises, pedindo dinheiro ou comida pelas ruas?
será que tanto ele quanto os responsáveis pelos ataques em gaza são tão cegos a ponto de não enxergarem nada diante destas situações?
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