No dia 20 de março de 1964, o presidente (norte-americano) Lyndon Johnson (à direita na imagem, ladeado pelo senador Richard Russell e pelo quadro de ninguém menos que George Washington à esquerda, em foto registrada na Casa Branca em 7 de dezembro de 1963) autorizara a formação de uma força naval para intervir na crise brasileira, caso isso viesse a parecer necessário.
Quando o embaixador Lincoln Gordon expôs seu plano, o chefe da CIA, John McCone, revelou que um empresário paulista (ALBERTO BYINGTON) procurara a CIA e pedira que se estudasse um sistema de distribuição de combustível para abastecer as áreas insurretas.
Nesses mesmos dias o coronel Cordeiro de Farias fizera solicitação semelhante a Vernon Walters, (adido do exército americano em Roma que estava se transferindo para o Rio para cuidar do caso). Gordon pedira a Washington uma demonstração de força naval, para mostrar a bandeira, indicando em que direção ela tremulava. Diante da informação, decidiu-se incorporar alguns navios-tanques à frota. O Departamento de Defesa ficou encarregado então do trabalho logístico que viria a ser chamado de PLANO DE CONTINGÊNCIA.
"A Ditadura Envergonhada", Elio Gaspari.
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