“Diz-se que o Carnaval é uma festa destinada a desaparecer. O que se vê , na realidade, é que o povo, sempre que se regojiza, faz carnaval. De modo que o carnavalesco, que é o especificamente popular de toda a festa, não mostra indícios de que vá se acabar. E desde o ponto de vista mais aristocrático, tampouco o Carnaval desaparece. Porque o essencial carnavalesco não é o de mascarar-se, e sim o de abolir-se a face. E não há ninguém tão bem resolvido com a sua própria face que não deseje estrear uma outra, num certo momento.”
Por Antonio Machado
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