sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

PRECES ATENDIDAS !!!!

Que culpa tenho eu se as duas mais belas tenistas da atualidade resolveram jogar demais e, por consequência, vão se enfrentar na final do Aberto da Austrália??
Ana Ivanovic x Maria Sharapova
Australian Open 2008 -Final- sábado, 26 de janeiro
















































quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

FRASE DA SEMANA

"Não entendo mais de escola de samba"
Sérgio Cabral (o original, NÃO O PSEUDO-GOVERNADOR), possivelmente o maior pesquisador de carnaval do país, cujo currículo traz mais de 50 anos de serviços em favor de estudos carnavalescos e do jornalismo brasileiro

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

SUBLIME E SUPREMO



Um dos mais importantes e influentes álbuns de jazz, “A Love Supreme”, do saxofonista John Coltrane, acaba de ter a sua história contada no livro “A Love Supreme - A Criação do Álbum Clássico de John Coltrane”, do jornalista Ashley Kahn. A obra conta a história da concepção do álbum, como foi o processo de gravação, feito em uma única sessão, na noite de 9 de dezembro de 1964, e discute a importância deste disco no jazz. Ainda há entrevistas com músicos que tocaram com Coltrane, entre eles outros super-feras como McCoy Tyner (piano), Elvin Jones (bateria) e Jimmy Garrison (Baixo).


confira um trecho do clima do álbum nesta raríssima apresentação de Coltrane: http://www.youtube.com/watch?v=92T4DQqQApE&feature=related

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

DE OLHO NA BOLINHA EM MELBOURNE

Australian Open 2008
14 A 27 DE JANEIRO
Melbourne Park - Austrália


sábado, 12 de janeiro de 2008

ENTRE PADRES E BANDIDOS


















A Caixa Cultural RJ promove, de 8 a 20 de Janeiro, a mostra "Helena Ignez, A mulher do bandido", numa retrospectiva cinematográfica, inédita no Brasil, com a exibição de 29 filmes em que a excepcional atriz atuou e dirigiu. Uma das principais presenças femininas do cinema brasileiro, Helena Ignez protagonizou filmes de diferentes gêneros e movimentos cinematográficos, como o Cinema Novo e o Cinema Marginal, entre eles "O Padre e a Moça", "O Bandido da Luz Vermelha" e "A Mulher de Todos"


quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

TROVOADA E DESENCANTO


"É cheiro de mato, é terra molhada, é Clara guerreira, lá vem trovoada", assim alardeava o samba da Portela em 1984, ao lembrar que neste ano seria o primeiro carnaval da escola após a morte de Clara Francisca Nunes Gonçalves Pinheiro, a eterna e insubstituível Clara Nunes. Infelizmente não foi apenas mais uma sábado de aleluia aquele dia 2 de abril de 1983, quando Clara morreu com 40 anos. Aluísio Machado também fez das suas e escreveu logo depois do triste ocorrido "(Clara) vai fazer falta na avenida/ quem viveu cantando a vida/ não morreu, desencantou"; tais versos juntaram-se a outras belas palavras e deram origem a uma excepcional canção posteriormente imortalizada por outro grande, Martinho da Vila.
Agora foi a vez do jornalista Vagner Fernandes homenagear a "mineira faceira". Ele aproveitou a data de 25 anos da morte de Clara e tornou-se o primeiro biógrafo da cantora ao lançar "Guerreira da Utopia". Durante quatro anos, ele bancou com recursos próprios a pesquisa sobre a vida de Clara Nunes. "Guerreira da Utopia" traz cerca de 300 depoimentos em 400 horas de gravação e muitas histórias inéditas.

domingo, 6 de janeiro de 2008

O ABSOLUTISMO DE MOZART



"Se você não alterou a afinação do seu instrumento desde a última vez que toquei nele, ele está metade de um quarto de tom abaixo do meu."


Wolfgang Amadeus MOZART, em 1763, então com sete anos de idade, para o seu amigo Schactner.

O ouvido absoluto permite ao seu dono distingüir o tom não apenas de qualquer nota que ouve, como qualquer nota que imagine ou "ouça em sua cabeça". A precisão varia, mas estima-se que a maioria dos portadores pode idenificar mais de 70 tons, cada qual com qualidade exclusiva e característica que o distingüe de qualquer nota.

sábado, 5 de janeiro de 2008

DIRETO DO ALDIRBLOG

Aproveito a falta de tempo e inspiração e lanço duas quentíssimas diretas do blog do excepcional Aldir Blanc na nossa quitanda.

Mais do super-compositor em http://palmeiradomangue.blogspot.com/



É Natal?

Desde que Kissinger, um criminoso de guerra e assassino serial, recebeu o prêmio Nobel da Paz, já sabíamos o que esperar dos Estados Unidos: Bigstick.
Recentemente em entrevista com Míriam Leitão, um dos porta-latidos de Baby Bush ficou surpreso com a pergunta :
– E quando vocês saem de Guantánamo?
O capanga se engasgou e respondeu, tatibitate como seu lider:
– Quando Cuba for uma democracia.
A pergunta é:
Os Estados Unidos são uma democracia? A construção de prisões secretas para tortura em países de Europa que recebem “ajuda econômica”, a não-aceitação de acordos vitais para a sobrevivência do planeta, o truque aplicado para re-invadir o Iraque (que não possuía as apregoadas armas de destruição em massa), o escândalo das mentiras para invadir o Irã, a destruição, inclusive geográfica, do Afeganistão, tudo demonstra claramente que hoje o EUA da dinastia dos Buschetta não são democracia porra nenhuma. Agora, a Câmara dos Representantes ianque – em votação apertada: 222 contra 199 (existem, portanto, além da cópula do governo, 199 políticos pró-tortura) – aprovou lei contra essa prática hedionda, que varreu o Cone Sul sob o nazi-patrocínio de Kissinger. Mas Baby Bush, mostrando a cara e a bunda fascistóides já avisou que “vai vetar”. Quer dizer, os EUA, que se auto-nomearam os Robocops do mundo, continuarão torturando e matando impunemente em todos os lugares onde sentem seus lucros ameaçados. O Brasil, com essa história de combustível orgânico, é alvo fácil.
Detalhe: nenhum político americano tira uma foto ao lado de Baby Bush. Sabem o prejuízo que isso acarretará.


Pássaro Cagão

Reconheço que jornais e TVs têm limitações e não podem acusar parlamentáveis sem provas.
Agora, perguntar, em tom ingênuo, por que o senadô Gari Baldi Aves, atual presidente daquela Casa de Tolerância, tirou da gaveta um projeto faraônico para construir um túnel lá dentro (uma espécie de intestino grosso que escoe a merda diária), bom, aí é bobeira demais. Ele desengavetou o tal projeto porque alguma parte entregou as bolsas e/ou malas com a propina. Um pouquinho mais de agressividade ou, pelo menos, de malícia, pessoal. Em todos esses escândalos, o riso tem sido nossa última fronteira. De que outra forma reagir quando lemos que a “insuspeita” Odebrecht e a “ilibada” Furnas (que nunca estiveram envolvidas em escândalos sobre superfaturamento, não é mesmo?) ganharam a “licitação” para construírem, de mãozinhas inocentes dadas, a giga-mega-butt usina do rio Madeira. A população local já está em fuga...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

20 ANOS SEM HENRIQUE FILHO












Henfil (5 de fevereiro de 1944 - 4 de janeiro de 1988)

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

GIANT STEPS




Começar o ano com meu primo Thiago ao colo (http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid=13460960617299435254&pid=18)
e diante de um filme dos mais expressivos da história do cinema é privilégio para poucos, diria qualquer um.

As primeiras imagens de "Era uma vez na América" me vieram em um passado distante, ainda criança, numa época em que me seria praticamente impossível compreender a situação sócio-política da Nova York dos anos 1920. E quero perceber agora como se desenhará o destino do Thiago ao começar 2008 a partir dos olhos de Sergio Leone. Façamos então deste fado um acontecimento de extrema envergadura.

O cotidiano de um grupo de crianças de ascendência judia residentes em Lower East Side nos anos 20 são a tônica da primeira parte do filme, e também servem como pano de fundo para os acontecimentos mais marcantes da história da América. Saindo um pouco da realidade novaiorquina da época do crack da bolsa, voltemos às atenções para o que se passava na mente do aclamado diretor 70 anos depois, época em que foi realizado o filme - facilitemos o trabalho do Thiago, o filme é de difícil entendimento!

Depois de quase quatro horas de imagens - e de intensos cochilos tirados pelo Thiago - pudemos perceber que as relações entre espaço, pessoa e memória encontram na estrutura do filme uma eficaz representação, na medida em que esta abre espaço para a intersecção de diversos momentos cronológicos diferentes. Desta feita surgem o contato da infância com o crime, também comuns nos dias de hoje, as desilusões do protagonista - Robert De Niro- a ênfase na nostalgia, as dúvidas sobre a amizade, e paremos por aqui porque oThiago ainda não conhece a fundo tais sentimentos.

A beleza da trilha sonora, que serviu para acordar o Thiago por mais de uma vez durante o filme,
mescla a eterna criatividade de Enio Morricone com temas clássicos muito bem-executados, entre eles "Night and Day" e "Summertime", temas que desfolham uma Nova York sombria e ao mesmo tempo reluzente.

Diante deste grandioso cenário, acredito que Thiago e eu demos um passo de gigante rumo aos segredos que o ano de 2008 terá a nos revelar. E que surjam outros tantos Enios, Sergios, De Niro e cochilos pra todos nós...