segunda-feira, 30 de junho de 2008

ORDEM DE DESFILE - CARNAVAL 2009


"Eu não quero mais chorar/Por causa de um amor qualquer/Minha dor tem que acabar/No carnaval, se deus quiser."

Há exatos 235 dias da folia, já conhecemos a ordem de desfile das agremiações que vão passar pelo sambódromo do Rio de Janeiro nas quatro melhores noites do ano de 2009.
GRUPO ESPECIAL
Domingo (22 de fevereiro)
1 - Império Serrano
2 - Grande Rio
3 - Vila Isabel
4 - Mocidade Independente
5 - Beija-Flor
6 - Unidos da Tijuca
Segunda-Feira(23 de fevereiro)
1 - Porto da Pedra
2 - Salgueiro
3 - Imperatriz Leopoldinense
4 - Portela
5 - Mangueira
6 - Viradouro

GRUPO A

Sábado (21 de fevereiro)

1- São Clemente
2 - Estácio de Sá
3 - Inocentes de Belford Roxo
4 - Paraíso do Tuiuti
5 - Império da Tijuca
6 - União da Ilha
7 - Acadêmicos da Rocinha
8 - Renascer de Jacarepaguá
9 - Acadêmicos de Santa Cruz
10 - Caprichosos de Pilares



GRUPO B
Sexta-feira (20 de fevereiro)
1 - Alegria da Zona Sul
2 - Independente da Praça da Bandeira
3 - União de Jacarepaguá
4 - União do Parque Curicica
5 - Corações Unidos do Amarelinho
6 - Tradição
7 - Sereno de Campo Grande
8 - Unidos de Padre Miguel
9 - Lins Imperial
10 - Unidos do Jacarezinho
11 - Cubango
12 - Arrastão de Cascadura
13 - Boi da Ilha
14 - Arranco

11. FREE jazz LOADER




Será que há muita coisa a dizer da mais expressiva faixa daquele que é considerado o maior álbum de jazz de todos os tempos? Bem, o lance é dar nome aos bois, e que bois!!!
De acordo com a ilustração acima, da esquerda para a direita: Cannonball Aderley (sax alto), Jimmy Cobb (bateria), Paul Chambers (baixo), John Coltrane (sax tenor), Miles Davis (trumpete) e Bill Evans eWinton Kelly (piano).

Sim, sobre a faixa e o disco: "Freddie Freeloader" é a estupenda segunda faixa do álbum "Kind of Blue", composto em 1959, que reuniu todas estas feras em apenas duas semanas de gravação, e "Freeloader" entra em um tom diminuto e descamba para uma série de improvisos
fenomenais, em ordem, q culmina no ponto auge com um solo magistral de Coltrane, encerrando a sessão.

Ah, também vale pelas imagens, nada convencionais, do rei Miles e dos outros príncipes do estilo.

sábado, 28 de junho de 2008

O CORPO EM TRÊS FASES

Famosa por ser referência mundial na arte de integrar a dança com elementos artísticos, o Grupo Corpo de Dança Contemporânea está completando trinta anos. E nada melhor que comemorarmos a data com três de seus melhores espetáculos:


  • LECUONA:


  • CORPO:



BREU:

DE CORPO E ÁGUA NA AVENIDA



A grande campeã de 2008, ou melhor, bicampeã, larga na frente para o próximo ano e é a primeira a definir o enredo para o carnaval 2009. A Beija vai falar sobre a história do banho e volta três mil anos na história para explicar como os seres humanos se relacionavam com a água como forma de higiene.




Enredo: "No chuveiro da alegria quem banha o corpo lava a alma na folia"

"Nossa relação com a água remete a nossa própria existência, partindo do princípio que nos desenvolvemos em uma bolsa de água durante nove meses e a partir daí esta relação coexiste em nossas vidas: água para beber, para lavar, curar e purificar.
A cada época e lugar sentimos essa incontrolável necessidade de se relacionar com esse elemento da natureza. Nosso enredo é uma viagem pela relação entre a humanidade e a água. Mais do que um hábito de higiene, o banho reflete a história e o desenvolvimento cultural de um povo e suas crenças, a história do banho traça a trajetória da civilização.
Partimos de 3 mil anos atrás até a atualidade. Trazemos à tona esse longo banho, misturando as suas gotas, significados, símbolos e desejos, personagens anônimos e lendários que, através dos tempos, testemunharam as transformações ocorridas com esta prática e os rituais relativos à ela, bem como alguns aspectos imutáveis ao longo do tempo, que fazem do banho uma necessidade inquestionável e eterna.
É com a limpidez de espírito e com orgulho que a Beija-Flor de Nilópolis conta este enredo, lavada e perfumada, em seu momento de estrela, e vem banhar-se de alegria e beleza, agitando as águas da história e envolvendo a todos com uma suave espuma de prazer e felicidade.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A liberdade brutal



"Eu amo a juventude como tal. O que eu abomino é o jovem idiota, o jovem inepto, que escreve nas paredes "É proibido proibir" e carrega cartazes de Lenin, Mao, Guevara e Fidel, autores de proibições mais brutais."

O ÓBVIO À DERIVA



Sim, esperávamos há dias, milênios, meses uma atuação convincente, segura e progressiva da seleção espanhola de futebol em um evento de grande porte. E também sei que o termo progressiva ficou mal localizado no texto, mas o que quero dizer é que a Espanha sempre habitua seus fãs a um falso otimismo em relação ao que pode mostrar no inícios das competições, traduzindo: ela nos cria boas expectativas, mostrando que poderá ser o exemplo de futebol bem jogado, mas que sempre morre na praia e deixa as teorias sobre a sua própria capacidade à deriva.

Desta vez, ainda que eu fale isto antes da finalíssima contra a Alemanha no domingo, a "fúria" chegou sem dar chance a frases conspiratórias, cruas e outros destemperos contrários a sua própria capacidade. E um fracasso contra os germânicos não poderá, agora, dizer muita coisa contra os há muito não-habituados a boas atitudes e desempenhos.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

PEDRAS QUE ROLAM, VIDA QUE SEGUE...

"A felicidade não está entre as minhas prioridades"
Bob Dylan

terça-feira, 24 de junho de 2008

PIADA DA SEMANA
















"Vou fazer de tudo para anular essa farsa. É uma indevida ocupação de poder. Ultrajaram o Vasco. As pessoas de responsabilidade do clube vão impedir esse golpe." Eurico Miranda,
após a derrota nas eleições à presidência do Vasco da Gama.

O BOPE É FICHINHA



Segundo pesquisa apresentada pelo historiador norte-americano Rudolph Rummel, vemos com clareza que os comandados do Capitão Nascimento não passam de principiantes quando o assunto é assassinato. Rummel chamou de democídio o assassinato de uma pessoa por um governo e listou os dez maiores democidas em todos os tempos. Ele considerou como democídio as mortes causadas pela ação ou omissão dos líderes com poderes ditatoriais, fossem as grandes fomes causadas por uma guerra civil ou os famosos paredões de fuzilamento, para pegarmos dois bons exemplos.



Em números absolutos, o grande vilão da história foi o chinês Mao Tsé Tung, que mandou mais de 77 milhões de vítimas para o além. Mas em números percentuais, o general Pol Pot, do Camboja, tirou a vida de 2 milhões de pessoas em "apenas" três anos, entre 1976 e 79. Juntos, os dez maiores matadores tiraram mais de 200 milhões de vidas.



Confira a lista:












1- Mao Tsé-Tung (CHINA) (1893- 1976) : 77 milhões de pessoas

2- Joseph Stalin (URSS) :(1879-1953) : 43 milhões de pessoas

3- Adolph Hitler (ALEMANHA) : (1889-1945) : 21 milhões de pessoas

4- Kublai Khan (MONGÓLIA) :(1215- 1294) : 19 milhões de pessoas

5- Imperatriz Cixi (CHINA) : (1835- 1908) : 12 milhões de pessoas

6- Leopoldo 2 (BÉLGICA) : (1835-1909) : 10 milhões de pessoas

7- Chaing Kai-shek (CHINA/TAIWAN) : (1887- 1975) : 10 milhões de pessoas

8- Gêngis Khan (MONGÓLIA) : (1162-1227) : 4 milhões de pessoas

9- Hideki Tojo (JAPÃO) : (1884- 1948) : 4 milhões de pessoas

10- Pol Pot (CAMBOJA) : (1925- 1998) : 2 milhões de pessoas

segunda-feira, 23 de junho de 2008

10.SOUL SACRIFICE



Bom, o que dizer daquela que até hoje é considerada a maior apresentação do festival de Woodstock ? Carlos Santana e seus asseclas fizeram os mais de 400 mil (será??) espectadores do festival realizado em agosto de 1969, em uma fazenda em Bethel, Nova York, delirarem com mais de quatro horas de muito rock da melhor qualidade.
Aqui um trecho de um dos principais momentos da referida apresentação, com a surreal "Soul Sacrifice". E basta de palavras em vão.

domingo, 22 de junho de 2008

KAFKA "DESLOUCADO"


"Considero-me um estranho porque, como judeu, não pertenço totalmente ao mundo cristão. Por falar alemão, não me integro aos tchecos completamente. Como judeu de língua alemã, não me incorporo aos alemães da Boêmia. Como boêmio, não pertenço integralmente à Áustria. Como funcionário de uma companhia de seguros de trabalhadores, não me enquadro por completo na burguesia. Como filho de burguês, não me adapto de vez ao operariado. Também não pertenço ao escritório, pois sinto-me escritor. Não me identifico também como escritor, pois sacrifico minhas forças pela família e pouco publico meus escritos. Mas vivo em minha família mais deslocado do que um estranho"


(Carta de Franz Kafka ao sogro, sem data definida).

ASAS DA ESPERANÇA


Dependendo do ponto de vista, as noções de verdade/realidade tendem a se mostrar diferentes, sempre disse a frase das mais batidas. Então fiquemos com a possibildade de enxergar pontos positivos com a participação-relâmpago da Holanda na Euro 2008! E ponhamos relâmpago nisso, com todas as suas variações, raios e trovões que surgiram!

As inesperadas eliminações, como a que vimos na derrota de ontem para o não menos qualificado selecionado russo, fazem parte do roteiro em competições desta natureza, onde os jogos eliminatórios em nada valorizam o retrospecto nas partidas anteriores.

Mas se a parcialidade permite louvar o sucesso de tudo o que a Holanda apresentou em três jogos, o que de longe é mais louvável do que a maioria poderia apresentar em três séculos, fiquemos com a boas e corajosas atuações dos comandados de Van Basten, cujo futebol vistoso, prático e encantador - e nem incluo a fanática torcida laranja como representante disso - vai deixar saudades.

E se as asas da esperança marcam mais pelo lamento de uma seleção que apresentou um futebol quase indefectível, que as outras que também sucumbiram ou haverão de fracassar tomem o exemplo laranja como um espelho de vôo promissor, ou ainda: que a esperança de dias melhores no futebol não tenha as asas cortadas por um simples e fatal infortúnio.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

ÓBVIAS DESPROPORÇÕES

Luís Fernando Veríssimo

Um mito reincidente na história moderna é o da casta isenta. De uma aristocracia capaz de conviver com as sujeiras do seu tempo sem se sujar, e cujos valores nobres continuam nobres porque são fiéis só a eles mesmos, sem outro compromisso ou concessão.
Segundo o mito, você pode participar da história sem ser culpado da história. Pode até liderar a história sem comprometer o seu álibi. Que é o de estar, por definição, acima dessas coisas. O caso mais notório de casta isenta no século que passou foi o da aristocracia militar alemã.
Depois da guerra apareceram histórias da resistência da elite do exército profissional alemão, todos com "von" no sobrenome, àquele arrivista metido a estrategista, Hitler. Houve resistência, sim, mas a maioria dos "vons" seguiu Hitler com entusiasmo e quando tentaram matá-lo foi para negociar uma derrota que se tornara inevitável, não para impedir sua ascensão ou a continuação dos seus crimes. Mas persiste uma idéia que as velhas e boas virtudes prussianas sobreviveram sem mácula ou culpa à aventura nazista, que afinal foi uma coisa pequeno-burguesa.
Exemplo mais recente de pretensão à isenção aristocrática foi a de uma elite intelectual americana, Robert MacNamara e etc., que tentaram administrar a intervenção no Vietnã como se fosse um exercício de práticas de gerenciamento moderno, num vácuo moral em que também faltaram cálculos da disposição dos vietcongues e do crescente desânimo dos americanos para a guerra.
As mortes sem sentido não eram com eles. Eram os "melhores e mais brilhantes" de uma geração, os protótipos do que depois se chamaria — como elogio ou xingamento — de tecnocratas, e o fracasso pouco afetou seus currículos. MacNamara ainda se declarou contrito, anos depois, mas que se saiba nenhum morto ressuscitou por causa disto. A atual guerra no Iraque também não deixará entre os seus escombros e cadáveres as reputações dos que a idealizaram e perpetraram, todos protegidos pelos seus privilégios de casta.
Guardadas as óbvias desproporções: mesmo com toda a controvérsia sobre reparações pela repressão na época, novas investigações sobre fatos do passado como a Operação Condor e processos contra torturadores na Argentina e no Chile durante os anos de exceção, os militares do ConeSul conseguiram reservar sua pretensão a casta isenta do julgamento da História. O mito, afinal, teve mais força do que a justiça.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

ESPERANÇA AINDA QUE TARDIA

O sorriso tímido, pálido, marcado pela pouca incidência do sol em um dia comum na Basiléia, cidade suíca onde estão sendo realizados os jogos da Eurocopa, diz muito do espírito esportivo alemão, ainda mais quando tratamos de futebol. Mas é assim que os germânicos se mostram ao mundo no momento, com certa desconfiança de si mesmos, mas sem nunca perderem a esperança de que seus triunfos estão por vir.


No jogo mais aguardado da rodada, portugueses e alemães disputaram a vaga nas semifinais da Euro com o favoritismo todo jogado sobre os irmãos ibéricos; boa campanha na primeira fase e jogadores tops da atualidade presentes no elenco - entre eles o maior de todos no ano, Cristiano Ronaldo - deram a Portugal uma ligeira preferência, mas desde longe, os alemães mostram que inverter estas estatísticas na prática sempre foram o seu forte, vide as conquistas das copas de 1954 e 74, quando também eram considerados azarões.


A esperança resiste, seja nos pés de Ballack, Schweinsteigger (foto acima) e Klose, nas mãos de Lehmann ou na voz, rosto e fé dos mais apaixonados tricolores torcedores. E a vitória conquistada sobre os portugueses talvez seja apenas prenúncio de que outros adjetivos possam fazer parte do vocabulário alemão nos próximos dias. A continuar...






9.TOM AND GERRY



Um sublime momento em um apartamento localizado em Nova York nos anos 1950 deu um dos mais interessantes encontros e improvisos que o mundo da música já viu: o apartamento era do excepcional saxofonista barítono Gerry Mulligan e o convidado, ninguém menos do que Tom Jobim. No caso em questão, Tom apresenta uma de suas últimas canções, "Samba de uma nota só", e Gerry, em posse de um clarinete, tenta acompanhá-lo, e solfeja o trecho mais complexo da música. Aprazível e delirante diálogo entre dois ícones da música ocidental.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

CYD CHARISSE (08/03/1921 - 17/06/2008)


"Ela chegou a mim por partes. Mais curvas do que uma ferrovia sinuosa."

Fred Astaire, encantado com Cid Charisse (foto) no filme "A Roda da Fortuna"

A QUALIDADE É LARANJA


Para quem acompanha o assunto futebol nos últimos dias, percorre pelos grupos de discussão, bares, botecos e rodas de amigos a informação mais clara de todas: o tipo de jogo praticado pela seleção holandesa na Eurocopa reafirma a antiga questão que diz que o futebol-arte, bem jogado, praticado com qualidade e com onze jogadores atuantes pode, SIM, ser desenvolvido com sucesso nos dias atuais.
E comprovado isto não só por conversa fiada: os números colocam os representantes da dinastia Orange como os favoritos"(?!?) para a conquista da Euro, a saber: as goleadas sobre as grandes Itália (3 x 0) e França (4 x1) e expressiva vitória dos reservas sobre os romenos (2 x 0) na primeira fase provam que os princípios do futebol do país de Yohann Cruyff, criados desde a geração do "Carrossel Holandês", podem estar dando o ar de sua graça novamente para lembrar aos burocratas que os fundamentos básicos do futebol se afirmaram em todo o mundo com o lema "podemos jogar bonito e vencer."
Será que os Parreiras, Dungas, Donadonis e Domenechs aprendem algo agora?

terça-feira, 17 de junho de 2008

FAMÍLIAS EM PEDAÇOS


Bem que o título deste post poderia ser "cabra marcado para morrer", mas lembrando-me do papo que tive com meu pai há cerca de cinco anos, o caráter conotativo da linguagem me obrigou a priorizar o lado familiar em detrimento do indivíduo fadado a ordens sócio-políticas.

"Pai, tem um novo filme nas telas que fala sobre as rixas das famílias nordestinas, deve valer a pena."

"Pablo, este tema não me apetece mais, nada disso me empolga. Acho que não funciona."

Foi diante desta resposta dada pelo meu pai que encarei o longa "Abril despedaçado" no cinema. E o que o motivou a pensar desta forma se deveu pela proximidade dele com esta realidade, conquistada pela sua origem, longe dos grandes centros e apegada a situações mais remotas, e também pela relação com os familiares e amigos que vivem tais tradições desde o início do século XX. A luta ancestral entre famílias pela posse de terra é pouco explorada pela ficção, e meu pai pensou que a crua realidade desta tradição pudesse solapar toda uma possível construção simbólica sobre isto através da sétima arte.


Possíveis enganos à parte, uma camisa manchada de sangue balança ao vento. Isto representa que uma vida ficará partida em duas: os 20 anos já vividos e o pouco tempo de vida que resta. Como dita o código da vingança da região, o assassino será perseguido e assassinado por um membro da família rival, e vice-versa, e assim sucessivamente, como prova a tradição ainda existente em lugures remotos do país e a obra na qual aqui estamos analisando.

O arado e a ordem patriarcal também se fazem presentes - o "também" é usado em homenagem a "Lavoura Arcaica", outra primadona do nosso cinema - mas aqui em outro sentido: mostra a vida dando voltas, uma ênfase às tradições imutáveis, que não mudam, não saem do lugar e a nada levam.

Diante deste cenário, surgem os conflitos; a angústia causada pela perspectiva da morte, o questionamento à lógica da violência e da tradição e a escolha da morte como "única opção" são os mais tocantes. E de notável temos também a genialidade de Walter Salles, já comprovada em outras obras (os viscerais "Terra Estrangeira" e "Central do Brasil", e a lucidez de Walter Carvalho, que baila no cenário natural e nos traz uma fotografia surpreendente e impressionante, de "boquiabrir" o sertanejo mais atento e sensível ao mesmo tempo.

segunda-feira, 16 de junho de 2008