Sim, esperávamos há dias, milênios, meses uma atuação convincente, segura e progressiva da seleção espanhola de futebol em um evento de grande porte. E também sei que o termo progressiva ficou mal localizado no texto, mas o que quero dizer é que a Espanha sempre habitua seus fãs a um falso otimismo em relação ao que pode mostrar no inícios das competições, traduzindo: ela nos cria boas expectativas, mostrando que poderá ser o exemplo de futebol bem jogado, mas que sempre morre na praia e deixa as teorias sobre a sua própria capacidade à deriva.
Desta vez, ainda que eu fale isto antes da finalíssima contra a Alemanha no domingo, a "fúria" chegou sem dar chance a frases conspiratórias, cruas e outros destemperos contrários a sua própria capacidade. E um fracasso contra os germânicos não poderá, agora, dizer muita coisa contra os há muito não-habituados a boas atitudes e desempenhos.
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