sexta-feira, 31 de outubro de 2008

frase (ou melhor, botinada) da semana

"Jamais poderia ser comparado ao Dunga. Ele entrava em campo para dar botinadas, e eu fugia delas."
Por DIEGO MARADONA, ao ser escolhido como técnico da seleção argentina de futebol, após inevitáveis comparações com o treinador do Brasil.

aGNeS´dAY


AUDREY", composta por Dave BRUBECK e interpretada por PAUL DESMOND (sax alto)

E quem um dia irá dizer que existe razão quando o momento pede uma singela homenagem à nossa correspondente internacional e ultramarina, Agnes HEPBURN Rissardo, a bonequinha de luxo deste ilustre espaço??

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

outros PÂNICOS

EM 30 de outubro de 1929

MEMORIAM in SOUL


Isaac Hayes (1942- 2008)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

janelas impunes


“(…) não alimento e não leio blogues. Terão, certamente, muitas vantagens e utilidades, mas eu não me habituo a viver em territórios onde vivem o anonimato, a calúnia, a usurpação de autorias e a impunidade.”

Miguel Sousa Tavares.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

70 anos de Dina Sfat











Se fosse viva, Dina Sfat completaria neste 28 de outubro exatos 70 anos!








Não poderíamos deixar essa data passar despercebida... afinal, Dina foi uma das mais brilhantes atrizes brasileiras (na minha opinião, a melhor!)



Valeu Dina!
















Garbo ri!






"Garbo ri" Assim fora anunciado o filme "Ninotchka (1939)", dirigido pelo competente cineasta alemão Ernst Lubitsch.






O filme marca a estréia de Garbo nas comédias, já que costumeiramente a fria atriz sueca interpretava papéis trágicos, vide suas personagens mais marcantes, como a prostituta Anna Christie, a espiã Mata-Hari, a bailarina Grusinskaya do premiado "Grande Hotel (1932)", a adúltera Anna Karenina e a cortesã Marguerite Gautier em "A dama das Camélias (1936)".



No filme em questão, Garbo é Nina Yakushova Ivanoff, ou simplesmente Ninotchka, uma emissária soviética que vai a Paris, com o objetivo de cumprir uma importante missão para seu país. Na capital francesa, Ninotchka conhece o rico Conde Leon d'Agoult (Melvyn Douglas), um típico representante da sociedade capitalista que Ninotchka repudia.




Garbo passa boa parte da película sem esboçar um sorriso sequer. Somos nós, espectadores, que rimos do jeito mal-humorado de Ninotchka.



Garbo esbanja talento nesta comédia, que lhe valeu sua quarta e última indicação ao Oscar de melhor atriz. Este foi também seu penúltimo filme, já que em 1941 abandonou precocemente sua carreira ao realizar mais uma comédia, desta vez não tão bem-sucedida quanto Ninotchka.



Vale frisar também que o excelente roteiro do filme teve a participação do talentosíssimo Billy Wilder, que já demonstrava sua habilidade nas telonas.



MEMORIAM in blue


Paul Newman (1925-2008)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

MARXISMO ÀS CLARAS

Agora que a crise financeira se instalou a ponto de abarrotar as capas dos periódicos mundo afora, o barbudo Karl Marx tem sido muitíssimo citado, vide as suas teorias que encucam muita gente mundo afora. E também na prática, como o "camarada" do vídeo abaixo insiste em afirmar; tenho minhas dúvidas que este cidadão tenha alguma vez lido Marx. Ou sequer que saiba quem foi. Mas que é a prova viva da validade da teoria, disso não tenho a mais pequena dúvida.



ELE DIZ:"(…) eu sou ladrão rapaz, eu não gosto de trabalhar, não (…) é a minha profissão (…) se eu não roubar ninguém tem trabalho (…) o repórter, o escrivão, o delegado, o juiz, o promotor, tudo através de mim que sou ladrão (…) estou contribuindo para o bem de todos (…) "


JÁ O VELHO KARL TEORIZA:
"O criminoso produz crimes. Se olharmos mais de perto as relações que existem entre este ramo de produção e a sociedade no seu conjunto, ultrapassaremos muitos preconceitos. O criminoso não cria apenas crimes: é ele que cria o direito penal. (…) Mais: o criminoso cria todo o aparelho policial e judiciário – polícias, juízes, carrascos, jurados, etc. – e estas diferentes profissões, que constituem igual número de categorias da divisão social do trabalho, desenvolvem diferentes faculdades do espírito humano e criam ao mesmo tempo novas necessidades e novos meios de as satisfazer.
O criminoso cria uma sensação que participa da moral e do trágico e ao fazê-lo oferece um «serviço», mobilizando os sentimentos morais e estéticos do público. Não cria apenas tratados de direito penal: cria igualmente arte, literatura, ou seja, tragédias, sendo disto testemunhas Édipo e Ricardo II. O criminoso quebra a monotonia e a segurança quotidiana da vida burguesa, pondo-a assim ao abrigo da estagnação e suscitando a interminável tensão e agitação sem a qual o estímulo da própria concorrência enfraqueceria. Estimula assim as forças produtivas (…).
Descobrindo incessantemente novos meios de se dirigir contra a propriedade, o crime faz nascer incessantemente novos meios para a defender, de modo que o criminoso dá à mecanização um impulso tão produtivo como aquele que resulta das greves. Para lá do domínio do crime privado, teria o mercado mundial nascido se não houvesse crimes nacionais? E as próprias nações? (…).


Teoria da Mais-Valia, O Capital, Karl Marx.

ANTES DA SINTAXE

Flechadas, Eugênio Recuenco.

Não me importa a palavra, esta corriqueira. Quero é o esplêndido caos de onde emerge a sintaxe, os sítios escuros onde nasce o "de", o "aliás", o "o", o "porém" e o "que", esta incompreensível muleta que me apoia.Quem entender a linguagem entende Deus, cujo Filho é Verbo. Morre quem entender. A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda,foi inventada para ser calada. Em momentos de graça, infreqüentíssimos, se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão. Puro susto e terror.


ANTES DO NOME, Adélia Prado.

domingo, 26 de outubro de 2008

MEMORIAM IN PINK


Richard William Wright (1943 – 2008)

sábado, 25 de outubro de 2008

LIÇÃO NELES, velho karl !



Nascemos nus, molhados e famintos.
Depois as coisas pioram.
(Provérbio Chinês)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

para valéria MARTINS e ADRIANA calábria


Existem flores que nascem em cactos,

mas isso não é o fim.

É preciso ter cuidado e dedicação.

Só assim é possível cultivar a eternidade.

véspera boa e benigna


Por Caetano Veloso, em 10 de outubro de 2008.


GABEIRA GABEIRA GABEIRA GABEIRA GABEIRA GABEIRA. Vamos redobrar o entusiasmo e deixar a onda crescer. Gabeira é uma onda boa. O Rio está tendo coragem de olhar para si mesmo. Acho que estamos bem com Paes e Gabeira para escolher. Não tenho nada contra Paes. Mas Gabeira é muito mais coerente. Desprezemos a mão pesada da grande imprensa em sua tentativa de sufocar a força espontânea que a candidatura de Gabeira desencadeou. Tudo o que ele fez de admirável - respeito aos concorrentes, limpeza na campanha de rua, desprezo pelos “santinhos” - vai ganhar cada vez mais significado. Gabeira se eleger prefeito do Rio é algo bom em si mesmo. Comecemos a pensar em ajudá-lo a governar. E que esse nosso pensamento chegue ao governo do estado e ao planalto. Essa raiva de Dirceu é patética. E a de Vladimir (de quem sempre gosto mais) é apenas para uso de campanha. Depois todos terão de conviver com a retidão e a sensatez que Gabeira nunca abandonou e que há de manter quando for prefeito.

Rei do Rio é uma expressão boa por ser livre do medo de tendências absolutistas ou totalitárias. É uma piada boa e benigna.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

22. MADNESS in Rio




Hoje seria dia de falarmos de esportes,
já que há tempos não trato sobre tênis, judô ou futebol por aqui. Mas preferi abrir espaço ao jazz porque hoje, dia 23 de outubro, tem TIM Festival na Marina da Glória, e Sonny Rollins, uma das poucas lendas vivas do bebop, criado por Charlie PARKER e Dizzy Gillespie e levado ao mundo por vários virtuoses do estilo, pretende encantar a todos os presentes, como sempre fez com o tenor às mãos.

Nascido em 7 de setembro de 1930, em Nova York, Rollins tornou-se conhecido como saxofonista ao final dos anos 40 e começo dos anos 50, quando trabalhou com o que havia de melhor no jazz, entre eles Art Blakey, Thelonious Monk, Bud Powell, Miles Davis e Tadd Dameron.

Em vídeo, uma das que Mr. Rollins pretende apresentar no programa de hoje: "Tenor Madness".


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

terça-feira, 21 de outubro de 2008

a chama apagou





Luís Carlos da Vila (21 de julho de1949 - 20 de outubro de 2008).
Me lembro com muito gosto da temporada que fiz com o "Santo Forte" no primeiro semestre do ano de 2005. Nesta turnê o grupo acompanhava o intérprete Leandro Fregonesi e eu então era um dos três percussionistas que integravam a trupe (pra quem se interessar, o grupo ainda existe, é so ir ao link: http://circuitoculturalrio.multiply.com/market/item/14/14).

O evento prometia, pois além de ser localizado em uma das principais casas especializadas em samba no Rio, o grupo era formado por músicos promissores e uma particularidade em especial interessava ao público: a presença de grandes nomes da música brasileira na parte final da apresentação, as ditas canjas.

Com ninguém menos que Aldir Blanc no show de abertura, a estréia foi um sucesso total, com lotação esgotada em uma quarta-feira com gotas de chuva. Seguiram outros nomes,entre eles o de Nélson Sargento, mas um especial veio a me fazer escrever este;



Luís Carlos da Vila participou de um dos últimos shows, e a minha surpresa se deu, logo de cara, com a potente voz e a perfeita divisão rítmica que apresentou; como não houve ensaio antes da apresentação, pouco conhecia da voz dele, já que o dito sempre fora rotulado como um grande compositor, e que a ordem ali era atentar às obras que por ele seriam apresentadas.

Os inesquecíveis sucessos ali apresentados eram por mim mais admirados do que tocados, como se eu estivesse na platéia, olhando para aquela sumidade do mundo do samba como se eu não estivesse em serviço.

Serviço este que me faz um ser cada vez mais de bem com a vida, e que me obriga a estar cada vez masi atento a momentos especiais como estes, que devem ser cultivados e celebrados sempre que possível.



Obrigado, Luis Carlos, por mais um momento de luz em minha caminhada musical, o que me faz enriquecer a alma tanto na arte quanto na vida.

Chopin E Belo


Para ler assistindo/ouvindo...


Frederic Chopin, ballade no.1 in G minor, op.2; interpetado por Władysław Szpilman no filme "O Pianista", de Roman Polanski.

Mas que sei eu das folhas no outono ao vento vorazmente arremessadas quando eu passo pelas madrugadas tal como passaria qualquer dono? Eu sei que é vão o vento e lento o sono e acabam coisas mal principiadas no ínvio precipício das geadas que pressinto no meu fundo abandono. Nenhum súbito lamenta a dor de assim passar que me atormenta e me ergue no ar como outra folha qualquer. Mas eu sei que sei destas manhãs? As coisas vêm vão e são tão vãs como este olhar que ignoro que me olha.



Por Ruy de Moura Belo ( 27 de Fevereiro de 1933 - 8 de Agosto de 1978), poeta e ensaísta português.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

pretensão de aspereza


O cacto
Manuel Bandeira
Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária:Laocoonte constrangido pelas serpentes,Ugolino e os filhos esfaimados.Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas...Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.
Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.O cacto tombou atravessado na rua,Quebrou os beirais do casario fronteiro,Impediu o trânsito de bonde, automóveis, carroças,Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas [privou a cidade de iluminação e energia:
- Era belo, áspero, intratável.

Outro cacto
Eduardo Sterzi
Abstrai, se alcanças, o cacto de Bandeira,imponente em sua queda de colosso.Abstrai toda paisageme, sobretudo,toda contaminaçãohumana.Pondera o cactopequeno,sem flor mas também sem deserto:cacto de vaso,de apartamento:cacto sem metáfora.Em sua matriz esquálida,mas por isso ideal,molda, a partir de agora,teu viver - Tu, forma vaga, pretensão de aspereza.

sábado, 18 de outubro de 2008

NEÓFITOS EM SÉRIE



























Ao assistir aos preparativos para um jogo de futebol da seleção brasileira de futebol, sinto-me como se estivesse à porta do Rio Fashion Week. Os motivos? No decorrer do texto explico.

A verdade é que são tantos os alardes em torno de uma "simples" partida de futebol, que fica fácil prever que quero falar de tudo que envolve o evento e não faz parte do mesmo, se é que me entendem. E os espectadores se misturam entre fantasiados multicoloridos, crianças eufóricas, fãs histéricas dos atletas mais belos e aposentados ausentes de boas opções de diversão são os grupos mais freqüentes. E a pergunta mais comum não cala: o que estas pessoas têm a ver com o futebol propriamente dito?
Ou seja: o público que consome futebol nao é especificamente fã do gênero. E OS MOTIVOS SÃO MUITOS OUTROS PARA se estar ali, seja pela beleza de algum atleta, ou a luta por um espaço na tela- aqueles a quem denomino de tele-torcedor- ou até por pura diversão, ligada a falta de outras opções; há poucos meses o néscio do Galvão Bueno "venderia" uma partida do selecionado brazuca como o "Jogo das Famílias", numa clara alusão à promessa feita por parte do chefe do policiamento local garantindo a segurança total tanto dentro do estádio quanto nos arredores do evento. Que fique clara a parcialidade: SEGUNDO O GALVÃO, outros eventos na Cidade Maravilhosa estão à ordem da sorte, mas este da seleção, e capitaneado pela Rede Globo, não! Este será de extrema segurança aos espectadores! E pra lá ruma a horda de neófitos!
E já que o velho Aurélio define os neófitos" como "indivíduos principiantes, recém-convertidos a uma seita ou religião, ou recentemente admitidos numa corporação", como rotularmos os novos adeptos? Seriam estes dotados de razão e o que ocorre dentro das quatro linhas é mero cumprimento de agenda?

Soa como deselegante recorrer ao batido "pão e circo", então prefiro citar um especialista. "A IMPRENSA precisa definir se investe no futebol ou se o vende. Não dá para fazer os dois ao mesmo tempo, são incompatíveis as duas propostas." Ele se referia, claro, à proposta inversamente proporcional de se vender um espetáculo ao público mais amplo, consequentemente mais leigo, e a isso atrelar qualidade e alto nível quando o assunto é termos craques e bons jogos dentro dos gramados. Se os "desentendidos" do assunto participam, não se faz primordial existirem grandes craques no campo, pois o público é pouco exigente. E como consequência disso temos presenciado a péssima qualidade exibida pelos jogadores; mas se o público for apenas de especialistas haverá menos anunciantes, e assim como cobrir a proposta da Rede Record ao Kléber Machado, outro leigo em questão!!??
Complicado, não?? SIMPLES!!! Já que me reservo o direito de não ter direito de assistir a um evento de moda qualquer, elogiando esta ou aquela modelo, já que me considero um leigo completo no assunto, sejam em Fashion Weeks ou Fashion Years, será que seria pedir muito relacionar ao futebol apenas aqueles que do gênero entendem?
Basta de Luanas Piovanis em camarotes no Mário Filho!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

ERRATA EM MACONDO

Após 40 anos (de solidão), o grande Gabriel Garcia Marquez se deu conta de um erro na edição brasileira de uma de suas principais obras, "Cem Anos de Solidão".
A Editora Record, responsável pela versão em português publicada em 1968, conseguiu fazer com que um personagem bígamo (quem seria ??) brigasse com a amante e fosse para a casa da...PRÓPRIA AMANTE!, onde acaba por morrer. Segundo Gabo, tal canalha bateria as botas na casa da mulher tida como "oficial"...


Imaginem se o Aureliano Buendía descobre essa...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

21. TABAJARA




Muitos são os temas musicais que me apetecem; logo, raros são os momentos em que posso considerar especiais quando o assunto é música. Mas neste caso o lado emocional chega forte simplesmente pelo motivo de ter contato com a vida dos músicos desde os dias de infância.

Nascidos na serra do Ibiapaba, localizada no sertão do Ceará, Nato e Tenor Lima são descendentes de uma tribo de índios do local. No início da década de 30, Nato, Tenor e outros quatro irmãos - entre eles Assis Lima, meu avô e o primogênito entre os seis - resolveram deixar a cidade natal e formaram um grupo musical. Depois de algumas formações, a dupla resolveu alçar vôos mais longos e formou o duo "Los Indios Tabajaras", que se notabilizou pelo virtuosismo ao violão ao mesclar temas eruditos, como novos arranjos e inéditas versões com musicalizações indígenas. Neste vídeo vemos uma apresentação da estonteante "Valsa", de Chopin.

Como curiosidade, esta peça de Chopin havia sido criada para execução ao piano, e Nato aqui criou um violão adaptado, com mais trastes, para poder atingir as notas mais agudas. Não cabem mais palavras senão deliciar-mo-nos com o resultado.

Nato e Tenor atingiram o ápice da carreira nas décadas de 50 e 60, com apresentações pela Europa e Américas. Tenor faleceu na década de 90 e Nato atualmente reside em Nova York e continua sua carreira profissional acompanhado da esposa, a violonista Michiko Mikami.

domingo, 12 de outubro de 2008

quijote i su cuestión

Don Quixote, Orson Welles, 1992.


“(...)Esto es una miseria, una completa miseria. A nadíe le importa nada de nada. Y cuando uno trata de agitar aisladamente este o aquel problema, una u outra cuestión, se lo atribuyen o a negocio o a afán de notoriedad y ânsia de singularizarse. No se compre aqui ya ni la locura. Hasta el loco créen y dícen que lo será por tenerle su cuenta y razón. Lo de la razón de la sinrazón es ya hecho para todos estos miserables. Si nuestro señor Don Quijote resuscitara y volviese a su España andarán buscándole una segunda intención a sus nobles desvaríos.(…)”

Vida de Don Quijote y Sancho, de Miguel Unamuno

sábado, 11 de outubro de 2008

BATE OUTRA VEZ, ANGENOR!






















Angenor de Oliveira, nascido em 11 de outubro de 1908.