
O marco da personagem se fez com o livro "O sacy-perere - resultado de um inquérito", lançado em 1918. Nele, Lobato descreve o relato da população de Minas Gerais e do interior paulista sobre os "duendes" : havia na época relatos de constantes aparições de "moleques" nas zonas rurais, estes empenhados em praticar diabruras, como esconder os objetos de casa e dar sustos nos mais medrosos.
Um dos trechos da obra: "era um negrinho muito esperto, magro, de cima de uma perna só, do tamanho de um menino de 12 anos, feio, banguela, olhos vivos, rindo sempre um riso velhaco de corretor de praça".

O referido duende viria a se legitimar como uma personagem marcante quatro anos depois em "O Saci", quando o peralta e perneta moleque ganhou vida a partir dos delírios dos habitantes do Sítio do Picapau Amarelo.
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