segunda-feira, 27 de agosto de 2007

70 ANOS SEM NOEL

Quem acha vive se perdendo



Agora vou mudar minha conduta,


eu vou pra luta, pois eu quero me aprumar


vou tratar você com a força bruta


pra poder me reabilitar




Nosso amor que eu não esqueço
e que teve o seu começo
numa festa de São João
morre hoje sem foguete
sem retrato e sem bilhete
sem luar, sem violão"


Não me incomodo que você me diga

Que a sociedade é minha inimiga

Pois cantando neste mundo,

vivo escravo do meu samba

muito embora vagabundo







Mas veio lá da Penha hoje uma pessoa

que trouxe uma notícia do meu barracão, que não foi nada boa;

Já cansado de esperar, saiu do lugar

eu desconfio que ele foi me procurar



O costume é a força,

que fala mais alto que a natureza,

e nos faz dar prova de fraqueza




O cinema falado é o grande culpado da transformação


dessa gente que pensa que um barracão prende mais que um xadrez


Lá no morro se eu fizer uma falseta


a Risoleta desiste logo do francês e do inglês

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