Alheios aos descaminhos e infortúnios provocados pela inexorável passagem dos dias ao qual todos estamos sujeitos, seis (ex)-feras do esporte voltaram à rotina na semana passada e tornaram a exibir seus talentos nas gramas, carpetes e pistas pelo mundo afora.
Em dose dupla, Michael Schumacher bateu uma bolinha em jogo beneficente e aproveitou para matar a saudade do automobilismo, desta vez a bordo de um kart. Na mesma pelada em que Schummy tentou brilhar, o super-craque Zinedine Zidane meteu a cara (e desta vez não foi no peito de zagueiro italiano) e mostrou que ainda bateria um bolão se não tivesse abandonado os gramados e as camisas branca(do Real Madrid) e azul(da seleção francesa).
No tênis, dois deles fizeram bonito, e outros dois, nem tanto: o guerreiro imortal Pete Sampras, em três acírradíssimas aparições contra o atual primeiro do mundo, Roger Federer; e Mats Wilander, outro ex-top, que deu um sarrabulho no "coroa"(quá!) Guilhermo Villas, outro dito como insuperável tenista lá pelos idos da década de 1970.
E o maior de todos da bolinha verde fez das suas, como de praxe: Bjorn Borg , do alto dos seus 51 anos, deu o ar da graça, mas, como bom marqueteiro - e agora empresário do ramo da moda - aproveitou para correr do possível vexame alegando uma contusão, e nessa leva acabou aparecendo mais do que devia diante dos ávidos flashes das câmeras ! para quem não empunhou a raquete, o sueco vendeu caríssimo a provável derrota...
Tá perdoado, Lord "Iceborg"!!
Vale dizer que o Cristo Redentor vale muito mais por oferecer uma monumental vista da Cidade Maravilhosa do que propriamente pela estátua erguida.
