segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Os Melhores Anos de Nossas Vidas



Retomarei aqui a série dos meus filmes prediletos. Hoje falarei um pouco sobre o filme "Os Melhores Anos de Nossas Vidas" (The Best Years of our Lives).


"Os Melhores Anos de Nossas Vidas" é certamente um dos maiores e melhores filmes de Hollywood. Não foi a toa que o filme abocanhou sete estatuetas do Oscar, incluindo "Melhor Filme de 1946". O filme, portanto, foi o primeiro vencedor do pós-guerra e a trama não poderia ser mais apropriada. Apesar de ser classificado como drama, "Os Melhores Anos de Nossas Vidas" pode ser descrito acima de tudo como um filme anti-guerra.


A história envolve três veteranos da II Guerra Mundial, que finalmente retornarão para seus lares. São eles: Al Stephenson (Fredric March), Fred Darry (Dana Andrews) e Homer Parish (Harold Russell).



Quando Al fora convocado, seus filhos ainda pequenos ficaram sob os cuidados de sua esposa Milly Stephenson (Myrna Loy). Ao retornar, Al reencontra seus filhos Rob (Michael Hall) e Peggy (Teresa Wright) já crescidos. Após tantos anos, Al se torna um estranho perante sua própria família.


Fred, que se casara com Marie (Virginia Mayo) poucos dias antes de partir para o front, retorna a sua cidade natal e tenta reconstruir sua vida. Porém, sem qualificação para obtenção de um bom emprego e enfrentando um casamento sem amor, Fred vê sua vida se tornar um inferno.

Já o marinheiro Homer tem a vida atormentada após a perda de suas mãos durante uma batalha. Ele, que deixara a noiva Wilma Cameron (Cathy O'Donnell) nos Estados Unidos, sofre diuturnamente pois agora depende da comiseração dos outros até para abotoar seu pijama.

Diante de tão dura realidade, seriam mesmo os melhores anos de suas vidas? O filme consegue atingir o objetivo de mostrar a vida dos veteranos no pós-guerra, sem ser piegas. A atuação de todo o elenco é memorável. Destaco aqui a performance de Harold Russell, que realmente perdera suas mãos durante a guerra e, por este filme, venceu dois Oscar's e, da então estreante Cathy O'Donnell, que nos oferece uma atuação cheia de ternura e amor.
Uma triste coincidência marca também o filme: as maravilhosas atrizes Virginia Mayo e Teresa Wright faleceram em janeiro e março de 2005, respectivamente.

2 comentários:

Pablo Lima disse...

clap, clap, clap!

filmaço, aço,aço!

Aline Said disse...

amo amo esse filme!!! hehehehe