quinta-feira, 20 de novembro de 2008

ilhas e liberdades à deriva



"Uma das tragédias dos Estados Unidos é a completa falta de interesse pelo que ocorre no resto do mundo; traduzem-se pouquíssimos livros, consome-se pouca arte de outros países, perde-se contato com outras culturas e com outras realidades, o país se desgarra do resto e vai à deriva."
Paul Auster, escritor norte-americano.
bandeira hasteada na base militar de Guantánamo, em Cuba

3 comentários:

Valéria Martins disse...

Claro, pois eles colonizaram culturalmente o mundo todo! Todos nós consumimos cinema, música, modas que vêm de lá. Eles se sentem o centro; são o centro. Acho que seu morasse lá, ia me sentir assim também.

Delírios Literários disse...

Ficamos felizes com o comentário, e que bom que gosto dos textos e do blog! Volte sempre!
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Realmente, o mundo inteiro é seguidor dos EUA, isso deve inflar o ego deles.... E se o mundo é seguidor deles, poque seguir o resto do mundo? certo?
abçs,
Gabi, Sarah e Mônica

Pablo Lima disse...

caríssimas, tentei enxergar justamente o contrário: no afã de se sentirem no centro de tudo, os americanos criaram amarras nos próprios punhos. ou seja, são eles os próprios prejudicados por não mirarem como objetivo a aquisição de informações vindas de outros cantos do mundo.

a liberdade proposta pela estátua ainda não existe, e a metáfora envolvendo o rosto de obama diz que o novo líder terá muito trabalho pela frente caso pretenda alterar este quadro.

enxergando o mundo desta maneira, os steites acabam criando "ilhas prisionais", como Manhattan - onde estar preso em si mesmo é a lei - e Cuba(vide Guantánamo, que não precisa de explicações).

obrigado pelos comentários, sempre enriquecedores (: