Após a frustrada tentativa de assistir ao último filme do Allen, “Vicky Cristina Barcelona”, antes de escrever esta postagem, venho tratar do mais emblemático trabalho do diretor, no Brasil intitulado “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”. A olhos vistos, falar dos filmes de Allen é entrar no universo que envolve as complicações psicológicas do homem moderno, vide o visceral “Matchpoint” e o dramático “Crimes e pecados”. Mas, em particular, Annie Hall anuncia, conforme já alardeia o criativo título em português, que as neuroses dele são ampliadas e superdimensionadas pela complicada personalidade dela, a bela Diane Keaton, que intitula a obra.
No filme, Allen encarna Alvy, um comediante mergulhado em seus mais complicados sentimentos, como a solidão e a infelicidade. Ao relacionar-se com Annie, o que poderia tornar-se alegria no relacionamento traduz-se em crise, pois a insegurança e as manias de ambos impedem um possível caminho feliz. Como disse certa vez um competente crítico de cinema, “Alvy precisa de uma segurança que a falta de sentido da afetividade não lhe dá”. Tudo dentro do mais perverso universo “alenniano”, onde analisar as crises, em todos os aspectos e níveis, se faz prazeroso e ao mesmo tempo inconveniente.
No filme, Allen encarna Alvy, um comediante mergulhado em seus mais complicados sentimentos, como a solidão e a infelicidade. Ao relacionar-se com Annie, o que poderia tornar-se alegria no relacionamento traduz-se em crise, pois a insegurança e as manias de ambos impedem um possível caminho feliz. Como disse certa vez um competente crítico de cinema, “Alvy precisa de uma segurança que a falta de sentido da afetividade não lhe dá”. Tudo dentro do mais perverso universo “alenniano”, onde analisar as crises, em todos os aspectos e níveis, se faz prazeroso e ao mesmo tempo inconveniente.
2 comentários:
Uma das melhores cenas é aquela dos dois na cama e ela demora horas pra gozar, um carro buzina na rua e ela diz que não vai mais conseguir, desconcentrou, e ele argumenta que não dá pra pedir toque de recolher (ou algo do gênero) para que eles possam ter uma vida sexual feliz.
hahahah! essa é uma das melhores cenas da obra, boa lembrança!
beijocas!
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