1- BJORN BORG (Suécia)
Com esta fera em quadra, não tinha pra ninguém!!! O mais versátil, habilidoso e completo jogador de tênis que vi jogar impressionava pela frieza e pela variedade de jogadas que apresentava diante dos mais qualificados adversários. Por curiosidade, Borg nunca venceu o US Open- perdeu quatro finais em Nova York- e o Aberto da Austrália- dizia ele que não valia à pena viajar a Oceania com tantas quadras espalhadas pela Europa. Em compensação, o "Iceborg" levou a melhor em Winbledon por quatro vezes e ganhou cinco no saibro de Paris, o primeiro deles com apenas 17 anos.
2- PETE SAMPRAS (EUA)
2- PETE SAMPRAS (EUA)
Este talvez seja o tenista a ser considerado "imbatível" por excelência. Acompanhei praticamente a carreira inteira do Sampras- desde o seu primeiro título de Grand Slam, o massacre contra o arqui-rival Andre Agassi na final de 1990. Adepto do estilo força - com inigualável solução saque-voleio - , Sampras também possuía como poucos o perfil de jogar tão bem à rede quanto no fundo de quadra. Consagrou a famosa frase "prefiro cometer duplas faltas a levar winners indefensáveis" para justificar a potência do seu segundo serviço, quase sempre à mesma medida do primeiro. É até hoje o detentor do recorde de títulos de Grand Slam, 14 ao todo. Só não venceu em Roland Garros. Só lamento pelos franceses, o saibro é quem saiu perdendo nessa.
Dispensando apresentações, o atual número 1 chega com um slice de direita com efeito em top-spin! Está complicado bater o suíco, seja lá em que tipo de quadra. O bicho já levou 12 TROFÉUS de Grand Slam para casa e pelo visto quer mais...
Maior ídolo norte-americano no esporte, Connors travou batalhas homéricas contra Bjorn Borg e se consagrou como um dos atletas mais disciplinados e raçudos do tênis , pelas partidas memoráveis que disputou- Connors participou de 15 finais de Grand Slam, tendo vencido em sete delas.
5- IVAN LENDL (Tchecoslováquia)
8- Stefan Edberg (Suécia)
Estamos diante do meu maior ídolo no tênis! Graças ao Lendl eu passei a admirar o esporte da bolinha verde como nunca. Quando comecei a acompanhar tênis, o tcheco estava no topo e não dava confiança para os principais adversários, entre eles os feras John Mcenroe e Mats Wilander. Travou também duelos sensacionais com o alemão Boris Becker, principalmente na grama inglesa. Tinha como poucos a qualidade e a variedade de jogadas como cartão-postal e a sua principal arma eram as passadas paralelas e cruzadas e os incríveis lobs que aplicava aos que gostam de ficar colado à rede! Subir à rede contra era dar chance ao azar, ou melhor, a sorte! sorte dos que sempre se deliciaram com suas belas e arriscadas jogadas! Sua sina foi não ter vencido em Winblendon, mas o tcheco levou três títulos em Roland Garros, três no US Open e duas na Austrália.
Obrigado, Ivan!
O mais neurótico e desequilibrado tenista do planeta em todas as eras só poderia ser norte-americano! "Big Mac" dispensa apresentações pela boca suja e brigas com colegas, juízes, pegadores de bola, etc; mas também pela indefinível qualidade com que batia na bolinha! Levou quatro em Nova York e três em Winbledon; uma delas na partida que é considerada a maior em todos os tempos, em sua vitória contra Bjorn Borg na final de 1982(foto).
Ídolo pop e fera das quadras- em todos os pisos, diga-se de passagem, Agassi provou com seus altos e baixos como se cria um atleta com personalidade. As suas duas fases são marcadas visualmente pelo seu tipo de cabelo, pelas mulheres que teve e pela vontade de jogar. Explico: na primeira deu tudo errado; tinha excesso de cabelo, era casado com a mulher mais bela de todas (Brooke Shields), vivia mais de eventos sociais do que da profissão e acumulava fracassos com a raquete. Já na segunda virou um atleta de verdade, com incomparável preparo físico, exibiu a carequinha reluzente e trocou a "pretty girl" por ninguem menos que Steffi Graf, uma das maiores do tênis. O resultado com a segunda fase foi outro, e Andre arebatou oito Grand Slams e é um dos poucos até hoje que venceu nos quatro grandes templos do tênis.
Considerado até hoje como o "rei do voleio", tamanha a habilidade com que destruía seus adversários jogando próximo à rede. Travou embates memoráveis com Boris Becker, André Agassi e Pete Sampras e sempre se manteve entre os primeiros enquanto esteve em forma. Levou cinco Grand Slams ao todo.
O maior tenista brasileiro não poderia ficar de fora da listinha: GUGA simplesmente mudou a maneira de ser tênis no Brasil e foi um divisor de águas em toda a América do Sul pela consistência de seu jogo. Cravou três títulos em Roland Garros e uma Copa do Mundo em 2001, arrasando na final o seu maior rival, André Agassi (uns discordam e apontam o russo Evgeni Kafelnikov como o seu maior adversário, com quem travou batalhas homéricas, levando a melhor em quase todas).
10- Boris Becker (Alemanha)
10- Boris Becker (Alemanha)
O maior jogador alemão tinha como característica as subidas à rede e os acrobáticos voleios que dava junto à rede para pegar as bolas e evitar as passadas, principalmente na grama e no saibro. Levou seis torneios de Grand Slam e foi o mais jovem vencedor em Wimbledon, em 1984, então com 17 anos.
2 comentários:
Adora uma lista... Não acompanho tênis, mas lembro do McEnroe quebrando uma raquete na rede.
tem certeza que vc. se lembra de APENAS uma raquete quebrada pelo BIG MAC??
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