"O cálculo frio é a nossa honra; o sistema da casa!
Não morro como um convertido.
Se sarasse ia de novo lutar pela nota.
Ia ser pior do que fui; e mais precavido."
Trecho de "O Rei da Vela"(1933) ,
Oswald de Andrade.
sábado, 19 de abril de 2008
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2 comentários:
Esse é um dos discos do Caetano que eu mais gosto. É moderno, contundente (a música "Estrangeiro"), ao mesmo tempo suave e romântico ("Branquinha", que ele fez para a Paula Lavigne).
O videoclipe de "Estrangeiro" era o Caetano, a Paula vestida de bailarina, mas com os seios de fora, e o Zé Celso Martinez (que dirigiu a montagem histórica de "O rei da vela") vestido com um sobretudo preto, andando nas areias da Praia de Botafogo, com a Baía de Guanabara ao fundo. A mesma que Lévi-Strauss detestou, pareceu-lhe uma boca banguela. Sensacional.
a mesma que me deixou cego de tanto vê-la. o clipe é espetacular, a letra de "estrangeiro" idem e as músicas do álbum sempre me serviram como referência, em especial "jasper", "genipapo absoluto", "os outros românticos" e "este amor".
"não olho para trás, mas sei de tudo; cego às avessas, como nos sonhos, vejo o que desejo"
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