domingo, 6 de abril de 2008

Perdas




E lá se vão mais atores da velha Hollywood. No último dia 24, o ator Richard Widmark faleceu aos 93 anos. Widmark ganhou notoriedade ao interpretar o psicopata Tommy Udo no filme "O beijo da morte" (Kiss of the death), em 1947. A sua atuação lhe rendeu uma indicação ao Oscar como melhor ator coadjuvante. Outra performance brilhante do ator pode ser vista no intenso e excelente Julgamento em Nurembergue, de Stanley Kramer.

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E, no dia de hoje, uma outra lenda da época dourada de Hollywood deixa milhares de fãs: Charlton Heston.


O ator se imortalizou ao interpretar grandes papéis em filmes épicos, como Moisés em "Os Dez Mandamentos" (1956), Judah Ben-Hur em "Beh-Hur" (1959) e El Cid, no filme de mesmo título em 1961. O papel de protagonista em Ben-Hur lhe rendeu o Oscar de melhor ator. Além dos filmes já citados, Heston participou de outras importantes obras, como "O maior espetáculo da Terra" (1952), "A Marca da Maldade" (1958), "Agonia e Êxtase" (1965), "Planeta dos Macacos" (1968) e "Terremoto" (1974).


Nos últimos anos, o ator causou polêmica ao se tornar presidente de honra da Associação Nacional do Rifle dos Estados Unidos. Entretanto, não estamos aqui para julgar suas posições políticas e sim reverenciar este grande astro da história do cinema.

5 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente, depois de assistir ao documentário do Michael Moore, onde ele entrevista Mr. Heston no final, não consegui mais dissociar suas posições políticas de sua carreira na sétima arte. Ben Hur é um dos meus filmes favoritos, Os dez mandamentos é excepcional – já assisti os dois com meus filhos, e vou continuar assistindo. Mas olho Charlston Heston com outros olhos...

Anônimo disse...

Errei a grafia do primeiro nome dele, conserta pra mim? Bjs

Aline Said disse...

Confesso que também fiquei bastante decepcionada qnd o vi no documentário do Michael Moore... mas consegui blindar o Charlton Heston ator... engraçado é que antes dele se tornar um republicano fervoroso, era um entusiasta dos democratas.

Pablo Lima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pablo Lima disse...

o panfleto de Moore diluiu um pouco do mito criado em cima do grande Heston; o poço do passado ficou fundo demais para o velho Charlton, e o discurso/imagem de "Tiros em Columbine" criou outro espectro do ator.