E lá se vão mais atores da velha Hollywood. No último dia 24, o ator Richard Widmark faleceu aos 93 anos. Widmark ganhou notoriedade ao interpretar o psicopata Tommy Udo no filme "O beijo da morte" (Kiss of the death), em 1947. A sua atuação lhe rendeu uma indicação ao Oscar como melhor ator coadjuvante. Outra performance brilhante do ator pode ser vista no intenso e excelente Julgamento em Nurembergue, de Stanley Kramer.
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E, no dia de hoje, uma outra lenda da época dourada de Hollywood deixa milhares de fãs: Charlton Heston.
O ator se imortalizou ao interpretar grandes papéis em filmes épicos, como Moisés em "Os Dez Mandamentos" (1956), Judah Ben-Hur em "Beh-Hur" (1959) e El Cid, no filme de mesmo título em 1961. O papel de protagonista em Ben-Hur lhe rendeu o Oscar de melhor ator. Além dos filmes já citados, Heston participou de outras importantes obras, como "O maior espetáculo da Terra" (1952), "A Marca da Maldade" (1958), "Agonia e Êxtase" (1965), "Planeta dos Macacos" (1968) e "Terremoto" (1974).
Nos últimos anos, o ator causou polêmica ao se tornar presidente de honra da Associação Nacional do Rifle dos Estados Unidos. Entretanto, não estamos aqui para julgar suas posições políticas e sim reverenciar este grande astro da história do cinema.
5 comentários:
Infelizmente, depois de assistir ao documentário do Michael Moore, onde ele entrevista Mr. Heston no final, não consegui mais dissociar suas posições políticas de sua carreira na sétima arte. Ben Hur é um dos meus filmes favoritos, Os dez mandamentos é excepcional – já assisti os dois com meus filhos, e vou continuar assistindo. Mas olho Charlston Heston com outros olhos...
Errei a grafia do primeiro nome dele, conserta pra mim? Bjs
Confesso que também fiquei bastante decepcionada qnd o vi no documentário do Michael Moore... mas consegui blindar o Charlton Heston ator... engraçado é que antes dele se tornar um republicano fervoroso, era um entusiasta dos democratas.
o panfleto de Moore diluiu um pouco do mito criado em cima do grande Heston; o poço do passado ficou fundo demais para o velho Charlton, e o discurso/imagem de "Tiros em Columbine" criou outro espectro do ator.
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